terça-feira, 31 de março de 2015

Thomas Merton, em "Homem Algum é uma Ilha"

No fim das contas, o problema da sinceridade é um problema de amor. Sincero não é tanto o homem que vê a verdade e a manifesta tal qual a vê, mas o que lhe tem um puro amor. Mas, a verdade é mais do que uma abstração. Ela vive, e incorpora-se aos homens e às coisas, que são reais. Assim, não se deve procurar o segredo da sinceridade num amor filosófico da verdade abstrata, mas num amor por pessoa e coisas concretas, um amor de Deus, aprendido na realidade ambiente.
É difícil exprimir em palavras a importância dessa noção. O problema fundamental do nosso tempo não é falta de conhecimento, mas falta de amor. Se os homens simplesmente se amassem entre si, não teriam dificuldade em confiar-se reciprocamente, e em partilhar uns com os outros a verdade. Se todos tivessem caridade, achariam a Deus facilmente. "Pois a caridade é de Deus e quem quer que ama nasce de Deus e conhece a Deus" (I Jo, 4,7).
Se os homens não amam, é porque aprenderam, na sua mais remota infância, que não eram amados. A duplicidade e o cinismo do nosso tempo pertence a uma geração que é bem consciente, desde o berço, de não ser desejada por seus pais

sexta-feira, 27 de março de 2015

Marcely Pieroni Gastaldi

Vontade nula de seguir protocolos. Sem contar a facilidade que eu tenho de intensificar demais as coisas e acabar dificultando tudo por pura estratégia de sobrevivência ao acaso que ultimamente só me coloca em ciladas. Eu nunca fecho a porta da minha vida. Embora muitas pessoas não enxerguem dessa forma. Não crio labirintos ou me escondo no alto de uma torre, ao contrário, estou sempre de all star branco com o jeans desbotado e o cabelo preso num coque rápido enquanto o óculos justifica o olhar mais sério. Sou acessível as pessoas. Não me escondo em fantasias nem visto máscaras. Não me obrigo a fingir enredo para despistar os meus finais nada felizes ou as cicatrizes que ainda arranham o meu coração. Sou uma sobrevivente de fiascos e expectativas naufragadas que agora pisa no freio e ao mesmo tempo no acelerador quando tem vontade de ousar. Sou permissiva aos erros, mas me proíbo de errar duas vezes no mesmo personagem. Histórias que se embolam nunca desenrolam de forma satisfatória e estou numa fase de descomplicação. Posso até estar mais chata que o normal e mais observadora, mas chega um momento na vida da gente que não se pode mais tapar o sol com a peneira. É você por você mesmo e isso de certa forma equilibra tudo o que já deu errado. Não são os manuais que nos fazem amadurecer, são as tentativas erradas que nos forçam a crescer.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Marcely Pieroni Gastaldi

Eu tenho me sentido boba. Parece que nada do que aprendi valeu pra alguma coisa. Eu tenho errado feio comigo. Tenho exigido um equilíbrio que só me faz ser fria e indiferente com as emoções que carrego comigo. Tenho sido injusta com o coração que teima em se enganar com sorrisos e rodopios constantes. Eu preciso parar. Tá doendo e eu não quero ficar colocando panos quentes. Cansei. Não sou invencível e os super poderes se foram. Até pra sorrir está difícil. Me sinto boba por não saber diferenciar o que é certo e o que é errado pra mim logo de imediato. Eu sei que isso é impossível e tenho tanto medo de deixar alguma coisa escapar que vou me permitindo viver tudo de uma vez. Como breca o coração? Como a gente direciona a vontade de sentir com a razão? Ando perdida em mim. Perdida nas escolhas que fiz. Perdida no que não pude viver. Está vendo? Eu me sinto boba por deixar a vida seguir sem espiar o próximo passo. Sem controlar os impulsos que podem me sossegar. Me sinto boba por ainda ter fé que vai ser diferente.

Marcely Pieroni Gastaldi.

Tirar um tempo pra mim envolve certa necessidade de aprofundar assuntos que tenho tentado deixar pra depois. Não estou fugindo de nada, só tenho tentado ganhar tempo para digerir o que ficou pela metade. Eu sei que o tempo não para e que a vida não perdoa, mas sou justa com o coração que também não esquece de uma hora pra outra. Tenho tentado dar tempo ao tempo e enquanto tudo isso não se resolve vou brincando de dar vida a tudo o que acredito. Há meses que tenho sido mais corajosa e mais disposta, destemida talvez. Antes eu cogitava demais o próximo passo. Não saltava sem antes ter certeza que todas as rotas estavam devidamente traçadas e eu estava amparada por um plano B, C e D se fosse o caso. Custei a entender que no improviso a vida floresce melhor e decidi tirar o pé do acelerador. O silêncio ecoa todas as verdades que a rotina abafa diante dos seus barulhos ensurdecedores. E por isso o tenho evitado. Está tudo alinhado dentro dos pensamentos, embora eu não tenha resposta pra muita coisa ainda, o necessário para colocar uma pedra e ir eu tenho. Só não estou pronta para assinar esse roteiro que arranhou o meu coração por inteiro.

sábado, 21 de março de 2015

Por Marcely Pieroni Gastaldi

Às vezes tenho vontade de lembrar que não tenho super poderes. Que o que dói em você também dói em mim. Vontade de explicar que da mesma forma que é complicado pra você, também é para mim! Não sou feita de aço e ainda não aprendi a tratar pessoas e emoções como itens descartáveis. Ainda me importo. Me preocupo e não tenho preguiça na hora de mover meio mundo para deixar isso claro. Talvez o meu erro seja esse: ter tempo demais e paciência o suficiente para ceder e me enquadrar nos moldes que estão soltos por aí.


Por Marcely Pieroni Gastaldi

Para não perder sua companhia esqueci de contar que me importava. Não mencionei também as inúmeras vezes que acordei com vontade do seu abraço ou das outras que quis parar o tempo enquanto você me olhava. Esqueci de contar que tudo ficava mais simples quando você segurava a minha mão e dizia sem parar que tudo daria certo. Não contei das vezes que fiquei sem respirar direito por estar tão perto e ao mesmo tempo tão distante de você. Esqueci de falar que inventava desculpas para poder passar mais tempo ao seu lado e que não sou tão estabanada assim com o GPS, era só uma forma sutil de te trazer pra perto. Não contei que decorei o seu perfume e que descobri o seu filme preferido e te chamei para assistir comigo para ver o seu sorriso transcender a sala enquanto eu carinhosamente encontrava desculpas para afagar os seus cabelos. Eu esqueci de contar que o grande responsável pelo frio na barriga sempre foi você. Faltou coragem e sobrou medo e na dúvida escolhi te amar em silêncio.

Crepúsculo do Outono .......... Manuel Bandeira

O crepúsculo cai, manso como uma benção.
Diz-se-á que o rio chora a prisão de seu leito...
As grandes mãos da sombra evangélicas pensam
As feridas que a vida abriu em cada peito.
O outono amarelece e despoja os lariços.
Um corvo passa e grasna, e deixa esparso no ar
O terror augural de encantos e feitiços.
As flores morrem. Toda a relva entra a murchar.
Os pinheiros porém viçam, e serão breve
Todo o verde que a vista espairecendo vejas,
Mais negros sobre a alvura unânime da neve,
Altos e espirituais como flechas de igrejas.
Um sino plange. A sua voz ritma o murmúrio
Do rio, e isso parece a voz da solidão.
E essa voz enche o vale...o horizonte purpúreo...
Consoladora como um divino perdão.
O sol fundiu a neve. A folhagem vermelha Reponta.
Apenas há, nos barrancos retortos,
Flocos, que a luz do poente extática semelha
A um rebanho infeliz de cordeirinhos mortos.
A sombra casa os sons numa grave harmonia.
E tamanha esperança e uma tão grande paz
Avultam do clarão que cinge a serrania,
Como se houvesse aurora e o mar cantando atrás.

Eduardo Costa e Chitaozinho e Xororó

sexta-feira, 20 de março de 2015

Quanto tempo dura uma paixão?........Regina Navarro Lins

Êxtase, euforia, apreensão, dias inquietos, noites insones... É raro encontrar alguém que não saiba o que é uma paixão . O envolvimento é tão forte e invasivo, que pode levar a pessoa a ignorar suas obrigações cotidianas, além de induzi-la a fazer sacrifícios e a tomar decisões radicais. Por essa razão, e por ter no ardor sexual um forte componente, ela sempre foi considerada perigosa do ponto de vista da ordem e do dever social.

Na maior parte das culturas nunca se aceitou que o casamento fosse conseqüência de um amor apaixonado, embora o amor fatal seja o mais antigo dos temas nos versos e lendas. O francês Denis de Rougemont, grande estudioso do amor no Ocidente, afirma que raramente os poetas cantam o amor feliz, harmonioso e tranqüilo. E que o romance passa a existir unicamente onde o amor é fatal, proscrito, condenado...e não como a satisfação do amor. As provas, os obstáculos, as proibições, são as condições da paixão. Afinal, paixão significa sofrimento. Por que, então, as pessoas a valorizam?

O desejo e o sofrimento fazem com que todos se sintam vivos, proporcionando um frisson, e muitas surpresas. Necessita-se do outro, não como ele é no real, mas como instrumento que torna possível viver uma paixão ardente. Somos envolvidos por um sentimento tão intenso que por ele ansiamos, apesar de nos fazer sofrer. Os apaixonados não precisam da presença do outro, mas da sua ausência. Contudo, a maioria reconhece que a paixão acaba logo. Se é assim, por que nos apaixonamos e quanto tempo, afinal, dura uma paixão?

Vários estudos já mostraram que esse violento distúrbio emocional é desencadeado por algo físico que acontece no cérebro. Talvez aí se explique por que as pessoas apaixonadas são capazes de ficar acordadas a noite inteira, conversando ou fazendo sexo. Mas existem alguns pré-requisitos: certo distanciamento e mistério são essenciais para a paixão; em geral, as pessoas não se apaixonam por alguém que conhecem bem.

Segundo uma pesquisa sobre a natureza do amor e da paixão, feita recentemente nos Estados Unidos, em que foram entrevistadas 5 mil pessoas em 37 culturas, há uma série de evidências de que essa exaltação seja criada por um coquetel de substâncias químicas cerebrais e deflagrada pelo condicionamento cultural. Os pesquisadores observaram que esse tipo de emoção não dura mais que dois anos e meio, quando a pessoa começa a voltar a um estado mental relaxado. Em meados da década de 60 a psicóloga americana Doroty Tennov já havia chegado à conclusão de que a duração média de uma paixão é de 18 meses a três anos. Suspeita-se que seu término também se deva à fisiologia cerebral; o cérebro não suportaria manter eternamente essa excitação.

Mesmo durando pouco, a paixão sempre foi sentida como uma doença da alma que, além de limitar a liberdade individual, pode levar ao assassinato ou ao suicídio. Mas a paixão está em via de extinção. As mentalidades estão mudando e a situação hoje é outra. A filósofa francesa Elizabeth Badinter acredita que agora homens e mulheres sonham com outra coisa diferente dos dilaceramentos. Se as promessas de sofrimento devem vencer os prazeres, preferimos nos desligar. Além disso, a permissividade tirou da paixão seu motor mais poderoso: a proibição. "Ao admitir que o coração não está mais fora da lei, mas acima dela, pregou-se uma peça no desejo", diz ela. Então, mesmo que ainda quiséssemos, não poderíamos mais. As condições da paixão não estão mais reunidas, tanto do ponto de vista social quanto psicológico.

Ciúmes .... Regina Navarro Lins

É muito raro encontrar alguém que não considere o ciúme como parte do amor. Há quem acredite que sem ele não existe amor. Essa é mais uma daquelas afirmações que as pessoas repetem, sem nem saber bem por quê. É de uma falta de originalidade total. Por ciúme se aceitam os mais variados tipos de violência contra o outro, sempre justificados em nome do amor, claro. O ciúme é um sentimento natural, como qualquer outro - alegria, tristeza, raiva, saudade, admiração -, entretanto, ele não pode ocupar espaço maior na vida do que qualquer outra característica da pessoa.

A visão, equivocada, que se tem do ciúme na relação amorosa se origina na forma como o adulto vive o amor, muito semelhante à relação amorosa vivida com a mãe pela criança pequena. A criança sempre se sente ameaçada de perder o amor da mãe, mas ela tem um motivo real para isso: necessita de cuidados físicos e emocionais. Sem esse amor, perde o referencial na vida e fica vulnerável à morte física. Para se garantir, deseja a mãe só para si e, então, se mostra controladora, possessiva e ciumenta. Não é difícil entender.

Porém, quando crescem, todos imaginam que se tornaram independentes. Basta, no entanto, entrar numa relação amorosa e por meio da pessoa amada se tenta resolver todas as necessidades infantis que pareciam superadas. O antigo medo infantil de ser abandonado reaparece, e em tudo se reedita o modelo de vínculo primário que se tinha com a mãe. Acrescentem-se a isso as idéias tão propaladas na nossa cultura de que o amor é a solução para todos os problemas, e o convívio amoroso a única forma de atenuar o desamparo. A pessoa amada passa a ser então imprescindível. Como se fosse natural, se aceita que o controle, a possessividade e o ciúme façam parte do amor.

Os que defendem a existência do ciúme na vida a dois fazem ressalvas apenas quanto ao exagero e a comportamentos agressivos. Mas, independente da forma que se apresente, o ciúme é sempre tirano e limitador. Não só para quem ele é dirigido, mas também para quem o sente. O desrespeito que se observa numa cena de ciúme não se limita às agressões físicas. Até uma cara emburrada durante um passeio, por exemplo, pode impedir que se viva com prazer.

E quem é o ciumento? Em regra é quem apresenta duas características fundamentais: baixa auto-estima e incapacidade de ficar bem sozinho. Quem é inseguro, não se acha possuidor de qualidades e tem uma imagem desvalorizada de si próprio, teme ser trocado por outro a qualquer momento. Para evitar isso, restringe a liberdade do parceiro e tenta controlar suas atitudes. Só quem acredita ser uma pessoa importante não sente ciúme. Sabe que ninguém vai dispensá-lo com tanta facilidade. E se tiver desenvolvido a capacidade de ficar bem sozinho, sem depender de uma relação amorosa, melhor ainda. Pode até sofrer em caso de separação, mas tem certeza de que vai continuar vivendo sem desmoronar.

Deixa, amor? .......... Silvana Cervantes

Permita que olhe dentro dos teus olhos,
Deixa-me por eles ver o mar,
As nuances do arco-íris,
O céu o mel,
Dentro da retina o inverso do mal,
O calor do verão,
Uma nova estação
O mundo, no fundo,
a calma, sua alma!
Deixa amor?

Deixa eu assim ficar por horas,
Fitando
Filmando, tua imaginação,
Tuas vontades
Deitada ao teu lado,
Depois do amor
Olhando teus olhos, sonhando,
Buscando
Bem lá no fundo, deles tuas necessidades
Todas as vontades,
As mais secretas
As que nem você mesmo sabe,
Deixa amor?
Deixa?
Depois disso, dormir ao seu lado,
Satisfeita, realizada, perfeita...
E ao acordar novamente te olhando
Imaginar que estou sonhando?
Deixa?

Por Marcely Pieroni Gastaldi


Me perdoa por não ver o amor com essa sua ingenuidade bonita de criança que o experimenta pela primeira vez. Não posso apagar da memória todos os arranhões que meu coração coleciona, quem dirá maquiar as cicatrizes que carrega. Não posso fazer de conta que não sei para onde vou ou como tudo pode terminar. Me perdoa por não fechar os olhos e simplesmente me deixar envolver pela brisa leve que sua companhia me traz. Eu gostaria muito de embarcar com você nesse mundo paralelo edificado por sonhos e futuro-mais-que-perfeito, mas preciso manter os pés no chão porque sei o peso das consequências de todas as escolhas que faço e magoar você faz parte delas, não quero e não posso. Me perdoa por ter tido histórias não tão felizes que me roubaram o doce do conto de fadas. Já não posso me colocar no alto de um torre enquanto você corajosamente luta contra malfeitores para me salvar. Me perdoa por ter me resgatado sozinha, por ter reparado os meus erros e ter finalmente entendido o que me faz feliz de verdade. Se eu ainda não soubesse que tudo passa, talvez aceitasse ser protegida por você. Me perdoa por não poder caminhar ao seu lado, por ter enxergado tão nitidamente o desencontro de momentos. Esse amor genuíno me redecorou,me fez viver sem pressa outra vez. E agradeço. Uma pena que cronologicamente estejamos tão distantes. Me perdoa por estar distraída o suficiente para acreditar que pudesse dar certo. Quem sabe um dia. Mas não agora.

Miguel Torga .... @@


Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Tendeu ? rsss

quarta-feira, 4 de março de 2015

:(

Marcely Pieroni Gastaldi

Você precisa seguir. E sabe disso. Não adianta. Eu posso ficar horas aqui enumerando bons motivos que te fariam sair do sofá, mas nenhum deles será bom o bastante se você não decidir abandonar o luto que se encontra. Esquecer não é instantâneo e até o momento não temos um filtro onde as emoções são contidas com o abrir e fechar de uma torneira, mas você pode sair dessa. É inevitável não sofrer. Fazer planos é uma delícia, deixá-los inacabados quando a outra parte decidi ir é frustrante. Incomoda a ausência. Incomoda os planos que ficaram pela metade. Incomoda o fato de você não poder ouvir, sentir ou procurar o rosto que até ontem fazia tudo se estabelecer. Abrir mão da rotina que foi traçada é difícil. Custa tempo, e inúmeras noites mal dormidas. Você se assombra com tudo o que poderia ter sido e não foi, com tudo que edificou e acabou voltando ao pó. Você fica preso até optar por enxergar o mundo ali fora. E não adianta ter pressa. Ser vítima da carência também não ajuda. É natural desejar uma companhia que cure tudo o que ficou pela metade, mas daí você descobre que tapar o sol com a peneira não é eficaz, só mascara uma situação que ainda te custa aceitar. Se já é complicado desatar o laço, quem dirá o nó que vai se emaranhando nas expectativas que não serão compensadas. Você precisa decidir qual o caminho que quer seguir. Não é preciso ter todos os trajetos traçados, basta ter um ponto de partida e pronto: você se engata outra vez. Não adianta fazer beicinho, o coração precisa de tempo para se recuperar e não é ensaiando qualquer enredo que tudo volta ao normal. Saiba respeitar o seu tempo, mas acima de tudo, saiba priorizar o que você quer de verdade. Amor bonito é gratuito e não surrado.
Marcely Pieroni Gastaldi