quarta-feira, 29 de abril de 2015

Fred & Gustavo - Lendas e Mistérios

Kleo Dibah e Rafael - Se eu me entregar




Não quero mais ficar pensando em você
Eu tenho muito medo, medo de sofrer
Você me olha de um jeito que eu passo mal

To viajando a horas em sua fotografia
A noite ta passando amanhecendo o dia
Por isso estou dizendo isso não vai rolar

To te lembrando tanto você nem imagina
Já comecei a te escrever em meus versos e rimas
Por isso eu to caindo fora antes de apaixonar

Se eu me entregar eu vou chorar depois
Há muito tempo eu não me apego a um novo amor

O envolvimento vem com o tempo
E o tempo pode machucar

Se eu me entregar eu vou morrer de amor
Eu me imagino te perdendo amanhã ou depois
Sei muito bem o quanto dói um amor forte acabar
É melhor pra nós dois 

Zezé Di Camargo & Luciano - Flores em Vida



Quero o seu amor agora 
Não a saudade depois 
Seu carinho pela vida afora 
Antes que o fim pare entre nós dois 

Quero a sua companhia 
Caminhar na mesma direção 
Exceto que um certo dia 
A vida nos separe em alguma estação 

Quero flores em vida 
Seu sorriso a me iluminar 
As lágrimas de despedida 
Não estarei por perto pra enxugar 

Eu quero viver a vida 
Quero flores em vida 
Colhidas no jardim do amor (2x) 

Do nosso amor 

Quero flores em vida 
Seu sorriso a me iluminar 
As lágrimas de despedida 
Não estarei por perto pra enxugar 

Eu quero viver a vida 
Quero flores em vida 
Colhidas no jardim do amor (2x) 

Do nosso amor, do nosso amor 
Do nosso amor!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Se dê ao respeito, menina! ... fonte Eduarda Costa .... Martha Medeiros

Se dê ao respeito, menina. Entende de uma vez por todas que o corpo é instrumento da alma. Entende que se a alma livre fala e o corpo preso se cala, a alma reprimida chora e morre um pouco. Sacia sua alma, menina. Faz as vontades dela. Aguça seus instintos e entende que ela precisa de você. Não mata sua alma de fome. Cuida dela, menina.

Para e pensa: o maquinário que reveste a alma foi minuciosamente projetado por alguém que entende muito mais de felicidade do que toda essa gente sem graça que repete regras anestéticas sobre o comportamento do corpo. Ri dessa gente ignorante, menina. Entende que quem legisla sobre o corpo não entende nada da alma. Tem piedade e diz a eles: vão cuidar das suas almas!

Entende de uma vez por todas que almas não têm sexo. Percebe que se sua alma necessita de entrega, o corpo também precisa se entregar. Não deixa as amarras do “você precisa ser difícil” cercearem a liberdade da sua alma. Sacia a sede dela. Entende que se eles julgam a alma pelo comportamento do corpo, são só um bando de desalmados. Sua alma não precisa de gente assim.

Entende que a liberdade é o bem mais precioso que sua alma possui. Não tira isso dela. Não deixa as armas do “ele não vai te dar valor” ferirem a sua alma. Nota que o valor já pertence à alma. Ninguém tira isso dela. Ela não precisa que ninguém lhe dê.

Respeita a sabedoria da alma, menina. Compreende que não existem regras mais eficazes do que aquelas ditadas pela sinestesia da alma. Só ela entende quem merece sua entrega, só ela percebe quais almas merecem conhecer a sua, só ela é capaz de guiar o seu corpo.

Se dê ao respeito, menina. Respeita as vontades da alma. Entende seu valor e não deixa essa ladainha machista paralisar o seu corpo. O corpo alimenta as vontades da alma. Se ele para, não tenha dúvidas: a alma morre.

Paula Fernandes - Não Fui Eu

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Karine Borges

Eu teria te esperado meu amor, a vida inteira se preciso fosse. Teria esperado sua confusão passar, seus outros amores passarem, seu amor chegar. Esperaria tudo, todo o tempo, se eu soubesse que era essa a sua vontade. Se eu soubesse que mesmo voando para outros lados, era pra mim que você voltaria. Mas você trilhou a ida sem deixar esperanças da volta. Você voou sem olhar para trás, sem tentar enxergar aquela que sempre quis voar contigo e que, no entanto, ficou apenas acenando, olhando o aumentar da distância. Você foi e eu fiquei. Fiquei sem saber o que fazer da ausência, das lembranças, dos dias de chuva, dos nossos encontros. Sem saber o que fazer de mim sem ti, já que levou os alicerces do meu novo mundo. O tempo passou e entendi que só posso esperar por quem me dá motivos para isso. E assim resolvi ir embora daquela história onde morei por algum tempo. afinal, algumas vezes a necessidade de partir é maior que a vontade de permanecer. Olhei para trás, derramei algumas lágrimas, mas segui adiante e é isso que importa. E de tudo ficou uma lição: uma vida inteira é muito tempo para esperar por quem decidiu ir embora.

Luan Santana - Escreve aí - (Vídeo Oficial) - "DVD Luan Santana Acústico"

sexta-feira, 10 de abril de 2015

_ Fabíola Simões _ Do texto "Quadrilha"

Acredito que na mesma vida temos a possibilidade de reencontros para a finalização de ciclos. Nem sempre os reencontros são com as mesmas pessoas. Podem ser vivências que voltam para lhe ensinar num momento em que você está mais preparado para lidar com elas.
Estar pronto pode levar algum tempo, mas você tem que aceitar essa nova chance_ quem sabe camuflada de nova dor_ para crescer.
Aquilo que foi muito duro pra você da primeira vez, que causou tanta dor que lhe fez negar pra sobreviver; aquilo que você fingiu que não aconteceu e seguiu parecendo forte; o relacionamento que te arrasou e de alguma forma lhe transformou ou criou uma blindagem; uma perda muito dura; uma traição muito grande: uma decepção sem limites; a amputação de uma parte _ física ou não; a incapacidade de se entregar, de amar; a falta de coragem de se declarar; os afetos mal resolvidos; as relações incompletas; a ausência que você causou ou nunca conseguiu superar; o perdão negado.
De repente, num dia de sol, sem muito o que fazer ou pensar, a vida promove o reencontro com sua própria história _ o caracol se abrindo_ e lhe dá novas oportunidades de lidar com aquilo que lhe foi mais duro, difícil e caro.
Coincidências não existem. Encare isso como prova de fé, de reconciliação, até justiça ou mesmo sorte. São providências _ divinas_ para fechar ciclos. Nem sempre com os mesmos atores coadjuvantes, mas certamente com você no papel principal...

Por Marcely Pieroni Gastaldi

Você liga e ele não atende. Você insiste. Manda sms, mensagem no whatsapp e nada. O silêncio ecoa. Não há resposta, ligação perdida ou convite de última hora para comer pizza e jogar conversa fora enquanto os olhares se encontram dentro de um abraço. Só há o espaço em branco, a interrogação que se responde sozinha: ele não vai te procurar. Você ainda vai tentar criar algumas infinitas possibilidades que justifiquem esse vazio, essa ausência de notícia e vai tentar se convencer que aconteceu alguma coisa só para não amargar o óbvio: ele não quer. Isso. Ele não quer. Pode ser que ele de fato não tenha tido tempo, ou que naquele momento estivesse ocupado, mas se tivesse vontade encontraria motivos para te procurar meio sem jeito para saber o que aconteceu. Ele inventaria desculpas para esbarrar com você na rua e não usaria todos os seus truques para adiar qualquer encontro casual numa fila de padaria. Se ele quisesse realmente, ele encontraria palavras para responder uma das cem mensagens que você enviou na última semana em busca de sinal de vida enquanto deixava claro que sua vida estava sem eixo por causa do desaparecimento prematuro dele. Se ele quisesse estar perto, ele estaria. Se quisesse te chamar pra sair, chamaria. Para de tentar salvar quem não quer ser salvo. Não emenda enredo para frase terminada. Descomplica. E por favor, encontra o seu amor próprio de uma vez.

Por Marcely Pieroni Gastaldi

Se colocarmos na balança a chance disso dar certo é a mesma que tem de não funcionar. A diferença está nas ações. Quanto maior a expectativa, maior será a chance de você cair de cara amargando uma decepção. Deixar acontecer é o caminho mais sensato, mas também é o caminho mais trabalhoso. Indiretamente vamos nutrindo um milhão de possibilidades e tudo costuma assustar. Ninguém quer perder tempo investindo numa história que pode não acontecer, mas em compensação não adianta buscar respostas sem ao menos arriscar o primeiro passo. Pode ser que você sofra, quebre a cara e fique a ver navios no final do dia, mas há também o risco de você finalmente dar espaço a suas vontades e quem sabe lá no fim do dia descobrir que viver não é esse bicho de sete cabeças que você insiste em pintar. As frustrações são tão possíveis quanto as pequenas alegrias que conquistamos ao trilhar um caminho novo. Esquece as idealizações malucas, as incertezas e toda a bagagem extra que te lembra constantemente que a qualquer momento tudo pode desandar e se atenta nos pequenos avanços que sua coragem tem te ensinado a dar. A vida se faz em tentativas e não em manuais de instrução.

Jason Mraz - Love Someone [Official Music Video]

Por : Marcely Pieroni Gastaldi

Compartilhar os dias de sol é fácil, quero ver segurar a sua mão quando o mundo girar depressa demais e você perder o controle. Ele nunca permanece. Enfeita algumas molduras, arranca alguns suspiros, arranha a pele e depois vai embora sem que você perceba. Conhece o seu jeito e decora os olhares debochados e cara amarrada de longe, mas não fica. Está sempre atarefado demais e a pegação só é válida se não for no pé. Tem desculpa pra tudo, e quase sempre tenta ser o melhor pra você. Embora se recuse a tomar outro rumo que não seja o seu caminho. Ele não entende o quanto que te afeta. Acha bonitinho ter alguém esperando por ele, não importa o que aconteça ou o que ele faça. Ele é bom, sabe persuadir sua razão como ninguém e ainda consegue jogar tão sujo ao ponto de inverter a situação e você sair sempre como a menina mimada que quer tudo na mão. Ele na verdade subestima sua capacidade de ir sem olhar pra trás. De colocar de uma vez por todos o ponto final e deixá-lo ali sem muitas informações e aberturas. Podar as artimanhas de Don Juan barato enquanto muda o roteiro da sua vida. Enquanto ousa experimentar um novo caminho só para variar. Você não está fugindo dele, só está evitando as ciladas viciosas que te fazem perder tempo e sorrisos com alguém que sequer descobriu o que vai ser quando crescer, porque convenhamos, ele ainda não percebeu que há tempos já alcançou a idade adulta.

Por : Marcely Pieroni Gastaldi

Que os valores estão se perdendo não é novidade, mas o que me assusta mesmo é que ainda hoje exista tanto preconceito ditando regras abusivas e absurdas por aí. A moral está quase extinta, os julgamentos a todo vapor. Apontar o dedo é tão natural que a sensação que tenho é que a qualquer momento posso estar no banco de réus por discordar de uma situação, por manter a minha opinião mesmo que ela seja contrária a uma maioria. Verbalizam tantas atrocidades, que me preocupo de verdade com o mundo que vem sendo semeado. A palavra tolerância não existe mais. Respeito dissolveu-se no tempo. Bom senso vive guardado. Ofensas são ofertadas, a hipocrisia acompanha atitudes maldosas contra aqueles que pensam, agem ou são diferentes ao modo limitado com o qual muitos vivem. Está tudo fora de controle. E as prioridades estão todas bagunçadas. Chegamos num ponto em que um beijo entre pessoas do mesmo sexo choca mais que a violência doméstica, o racismo escancarado, estupros, pedofilia, homicídios planejados friamente pela família. Um pai matar um filho ou vice versa, deixa de ser repugnante por causa de um beijo? Crianças serem abusadas deixa de ser revoltante diante das agressões que pessoas de outra cor ou etnia sofrem? A ambição em crescer a qualquer custo, que atropela quem vem pela frente deixa de ser vergonhoso mediante a corrupção? O que me choca é a banalização. A falta de respeito, a ausência de livre arbítrio, a proibição forçada de você não poder ser quem você é porque ainda há aos montes por aí desocupados e desumanos ferindo a ética, a individualidade e a identidade de pessoas que tentam viver a própria vida sem prejudicar, agredir ou desrespeitar. Que direito é esse que te foi dado, onde seu modo de ser e pensar direcionam todo o resto do mundo? Que visão mesquinha e distorcida é essa onde um gesto de carinho é bizarro e as notícias imundas que vemos diariamente nos telejornais não mancham a imagem da família brasileira? E a sujeira continua sendo empurrada pra debaixo do tapete.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

APAIXONADA? NÃO, NASCI ASSIM!...PUBLICADO EM LITERATURA POR VANESSA ROSSI

Toda vez que me perguntam se estou apaixonada, respondo que eu nasci assim. Uma maneira sútil de me esquivar de certos tipos de respostas. Mas a verdade é que eu nasci apaixonada mesmo. Dessas paixões incuráveis. Romance de Shakespeare. Não há quem cure. Tanta redundância e fixação em torno da paixão, motivo de discussões desde Platão até Nietzsche, digo que a minha paixão não recorre em torno de uma outra individualidade, mas sim da multiplicidade de pessoas, sensações, acontecimentos que a vida é capaz de promover. Sou apaixonada pela vida antes de tudo; e não entendo a paixão como um acontecimento que se dirige a alguém especifico; Estar apaixonado apenas por alguém é empobrecer o vocabulário. Paixão é algo mais amplo: Podemos ser apaixonados por uma pessoa, por mais de uma pessoa, pelos amigos, pelo trabalho, por viagens. E por tudo isso. É dessa paixão que sou acometida; dessa perceptibilidade acurada. O apaixonado é sensível; é perceptível a coisas que os apáticos não percebem.
O apaixonado vê de maneira diferente uma paisagem. Vê diferente a pessoa que lhe agrada. Até os defeitos são minimizados; As mancadas perdoadas. O apaixonado é mais feliz. Aproveito para me dirigir a uma personagem (Verdadeira paixão do filósofo Nietzsche) que foi o verdadeiro símbolo das relações e dos conflitos da mulher apaixonada na modernidade. Lou Salomé, intelectual alemã que enfatizou muito em seus escritos as questões do amor. Vale a pena pesquisar sobre sua vida e obra. A paixão pela vida e por tudo que ela pode oferecer, a transgressão, a coragem de pensar e questionar o aparentemente inquestionável; A coragem de permitir-se viver como se deseja e não como a sociedade e a moral estabelecem, são virtudes de um apaixonado. Até porque para criar a própria história é preciso acreditar nela. É preciso destruir os tabus. É preciso derrubar a opressão que a cultura patriarcal criou em torno da mulher. Lou é o modelo da luta da mulher que deseja a ligação romântica, sem no entanto perder sua própria individualidade ou ser dominada pelas impressões machistas do parceiro. É possível ser apaixonado e ser livre. A paixão não deve satisfações. É anárquica, independente. Paixão é todos os predicados possíveis, dentro de uma patologia que foge aos diagnósticos médicos. Paixão pode nos levar a atitudes incríveis. Pode também nos despersonalizar a ponto de não nos conhecermos. Termino esse texto com meu poema predileto da artista, que pra mim traduz todas as aspirações de quem transborda essa paixão, essa força dentro de nós que não se explica:
"Ouse, ouse...ouse tudo! Não tenha necessidade de nada! Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém. Acredite: a vida lhe dará poucos presentes. Se você quer uma vida, aprenda...a roubá-la! Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer. Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso: algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!"

Exatamente

Cazuza - Exagerado

Laís e Gusttavo Lima - 3 Horas da Manhã (Lyric Vídeo)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Laís - Eu So Queria Te Amar (Corre)

De Tanto Te Querer - Jorge e Mateus

Seguindo Estrelas - Os Paralamas do Sucesso

[Marcely Pieroni Gastaldi]

A rotina não perdoa. O tempo passa tão depressa que às vezes a gente nem vê. O tique taque do relógio avisa que alguns sonhos se concretizaram e outros ainda estão sendo moldados. Você abre a janela do quarto, respira fundo e sai. Encara a jornada de trabalho, cuida da casa,dos filhos, do supermercado, do banco, do imprevisto, do empecilho, do por acaso. Você aprende a dar conta de tudo vestindo um sorriso no rosto. Quem a vê de fora não imagina o tanto de horas que passa acordada zelando pelo bem estar dos seus. Não enxerga as atribulações que você enfrenta com fé e desenvoltura. Quem te vê por aí desfilando simpatia e bom humor não faz ideia dos leões que você mata por dia. Às vezes a adrenalina pulsa e o desespero bate. A gente acolhe, abraça, cura o machucado, ouve o que o outro tem pra falar. Ousamos ensinar o primeiro passo pro outro enfim se encontrar, contamos histórias pro medo ir embora, refugiamos corações amedrontados e nas horas vagas nos abraçamos em silêncio. Pois é, quase ninguém vê que por trás dessa força e dessa coragem toda há um coração de menina que também precisa ser cuidado. Mas Deus sabe. E é por isso que Ele te abraça todas as noites antes de você dormir e te concede uma boa noite de sono para ser a mulher de fibra que você é na manhã seguinte outra vez.

[Marcely Pieroni Gastaldi]

Hoje o copo transbordou. Não teve meio termo, não deu tempo para respirar fundo e pensar num plano B. O desgaste venceu. As discussões interrompidas vieram a tona outra vez, viraram pauta enquanto os nós que arranhavam a garganta eram desfeitos. Não deu tempo pra ponderar. A balança não quis equilibrar o que era certo e o que era errado; o que era impulso ou anúncio escancarado do descontentamento que só adiava a lista de motivos que o corpo tem para apertar o PAUSE. Hoje o copo transbordou as renúncias que foram feitas e automaticamente ignoradas por quem não quis ouvir a verdade. O balde precisou ser chutado para que o abuso pudesse parar, para que as verdades não se perdessem diante da maldade construída de quem propaga a injúria ao invés de fazer algo por si próprio e sair da lama na qual se afunda.

domingo, 5 de abril de 2015

Produzida por Chico Xavier e amigos

Pai de infinita bondade, de infinita misericórdia, de infinito amor.
Hoje quero agradecer-te por tudo:
-Pela minha existência, que foi concedida para meu aprendizado espiritual.
-Pela minha família, onde tenho a oportunidade de reencontrar espíritos pelos quais estou unido pelos laços do amor e também para resgatar pelos mesmos laços, os meus erros de outras existências.
-Pelos amigos que me amam e me apoiam e também pelos inimigos que me dão preciosas lições.
-Pela saúde física que tenho e também pela doença eventual, que me lembra a valorizar e cuidar do meu corpo físico.
-Pela minha saúde mental e por estar aprendendo a vigiar meus pensamentos, agora que já sei que espírito e corpo interagem o tempo todo.
-Pelos momentos felizes, que fazem sentir-me tão especial e também pelos momentos críticos em minha vida, onde reavalio meus conceitos e sempre busco a evolução.
-Pela caridade que eu possa fazer ao próximo, sem a menor intenção de enaltecer-me e sim enaltecer o Teu nome, Pai, pois que és a fonte de todo o amor.
-Por um dia o Senhor ter me criado e, em Tua infinita sabedoria e justiça, ter dotado-me do livre arbítrio, a fim de que eu buscasse, por mim mesmo, o meu caminho evolutivo.
-Por tudo enfim, Pai, que sempre tens feito por mim, através do Teu infinito amor a todas as obras da Tua criação, muito obrigado!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Por .. Marcely Pieroni Gastaldi

Os pensamentos estão dando órbitas colocando o meu juízo no chinelo. Não consigo me concentrar em uma tarefa que seja. Estou desatenta. Nada me cativa. De um lado pro outro, já vi o céu de brigadeiro ficar cinza e o meu humor acompanhou a mudança. Estou quieta no meu canto, lendo apressadamente as linhas que escrevi nos últimos dias para ver se pego alguma pista misteriosa que explique com clareza esse alto e baixo emocional que estou enfrentando. Quero colo e cobertor. Se possível uma mão para segurar enquanto a outra bagunça o meu cabelo em cafunés desmedidos. Se não for abusar demais, um olhar compreensivo que me convença de que minha loucura é apenas momentânea ia ajudar bem. Preciso de refúgio com bula. Aqueles que acolhem, consertam e ainda fazem a gente enfrentar de frente os fantasmas que se amontoam na bolsa de mão. Ando com preguiça de viver a fossa. De chorar até os olhos ficarem inchados e as bochechas vermelhas. Chorar enquanto as frases ficam desconexas em meios aos soluços que são emitidos no ar. Chorar enquanto o peito finalmente se abre diante das dores e cicatrizes que não tem dado conta de remediar.