terça-feira, 23 de julho de 2019

Andre Sardao

Vem deitar

E quando eu olho em seus olhos,
o tempo é quase irrisório:
eterno e provisório

Te amar é um labirinto,
me faz perdido e faminto,  
te vejo em tudo o que'u sinto

Vem deitar, meu amor...
A solidão é o vão que come o meu coração
Vem pra cá, por favor...
Pois estar só é senão,
é ser livre numa prisão

Viver é um salto mortal
que não conhece final
Te amar é um salto no escuro
Eu juro, eu juro
Em teu sorriso imenso,
me perco em tudo o que eu penso:
me encontro bem mais intenso

Em teu amor me embaralho
com tanto penduricalho,
se o vento é leve eu me espalho

Vem deitar, meu amor...
A solidão é o vão que come o meu coração
Vem pra cá, por favor...
Pois estar só é senão,
é ser livre numa prisão

Viver é um salto mortal
que não conhece final
Te amar é um salto no escuro
Eu juro, eu juro