quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Quando o coração não chora , o corpo chora ( A soma de todos os Afetos )







Existe uma ligação entre as doenças e as emoções, entre o corpo e a mente. As emoções não surgem do nada, mas estão relacionadas com nosso modo de interpretar o que nos acontece, e estas reações podem dar lugar a sintomas fisiológicos. Da mesma forma que as doenças físicas influenciam o nosso estado de ânimo e nos provocam temor, medo ou preocupação, muitos problemas psicológicos refletem como nos sentimos em nossos corpos.

Quando a relação entre mente e corpo tem sua harmonia alterada por causa de emoções desagradáveis, sentimentos negativos, baixa autoestima e situações de estresse, aparecem as doenças psicossomáticas. São consideradas doenças físicas cuja aparição e desenvolvimento podem estar relacionadas a fatores psicológicos. Ao falar de sintomas psicossomáticos nos referimos a dores físicas para as quais não existe a possibilidade de um diagnóstico médico.

“Todas nossas emoções se traduzem a nível corporal.” -Boris Cyrulnik-

Projeção das emoções no corpo

Existem diferentes modalidades nas formas de manifestação de transtornos ou alterações orgânicas que têm ligação com fatores de ordem psicológica:

– Digestivas: cólon irritável ou síndrome do intestino irritável. Tem ligação com a ira, a revolta e a agressividade.

– Coração e sistema cardiovascular: relacionado com a euforia, histeria, excitação, hipersensibilidade e nervosismo.

– Respiratórias: na depressão diante do fator surpresa a respiração se corta, a emoção e os estados de angústia sufocam.

– Endócrinas: são alteradas por desequilíbrios emocionais como a ansiedade, a dúvida, o ceticismo e os ciúmes.

– Urinárias: vinculadas ao medo, à falta de autoestima, à timidez e à falta de esperança.

– Dermatológicas ou cutâneas: têm relação com a dificuldade de comunicação quando a pessoa deseja se fazer ouvir, o excesso de autoridade e o domínio sobre os outros.





“A questão não é a doença que a pessoa tem, mas sim a pessoa que tem a doença.” -William Osler-

Nosso corpo grita quando as emoções calam

Diante de uma mesma doença, a sua manifestação física se desenvolve de um jeito ou de outro, dependendo do estado de ânimo com o qual a enfrentarmos. Em doenças como o câncer ou a fibromialgia, está comprovado que aprender a administrar as emoções e encontrar um certo equilíbrio emocional ajuda na recuperação do paciente.

Quando as emoções não são expressadas, cria-se um déficit na mentalização das emoções, as sensações corporais aparecem de forma escassa ou nula, associadas a estados mentais.

Um conceito muito importante relacionado com a incapacidade de expressar emoções é a alexitimia. Ela descreve um grupo de sintomas observados em pessoas com doenças psicossomáticas e manifesta uma dificuldade de identificar e descobrir emoções, assim como uma vida de fantasia interior pobre.

As diferentes causas da alexitimia incluem traços hereditários, genéticos, neurológicos, lesões cerebrais, ou traumas. As pessoas com alexitimia são frequentemente descritas pelos outros, incluindo seus entes queridos, como frias e distantes. Carecem de habilidades empáticas e têm grande dificuldade para compreender e responder com eficácia aos sentimentos de outras pessoas.

A depressão emocional

Foi proposta a existência de um fenômeno de repressão emocional na alexitimia. A repressão serviria para manter experiências dolorosas ou desagradáveis fora da consciência. Os indivíduos a utilizam como uma estratégia de defesa e teriam, portanto, menos acesso a lembranças emocionais, especialmente aqueles acontecimentos negativos ou desagradáveis.

O bloqueio emocional é a resposta dada por muitas pessoas a um padecimento vivido como ameaçador ou grave, refletido na dificuldade para reconhecer e regular emoções próprias, com o objetivo de se proteger contra o sofrimento. Longe de se proteger, este estilo emocional tem graves consequências clinicas e sociais. O que a boca cala o corpo grita.

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

terça-feira, 26 de abril de 2016

Fênix Faustine

"Nem a tristeza, nem a desilusão, nem a incerteza... Nem o medo, nem a depressão. Nada me impedirá de sorrir. Por mais que sofra meu coração. Nada me impedirá de sonhar. Nem o desespero nem a descrença. Muito menos o ódio ou alguma ofensa. Mesmo errando e aprendendo, tudo me será favorável... Para que eu possa sempre evoluir, preservar, servir, cantar, agradecer, perdoar, recomeçar. Quero viver o dia de hoje, como se fosse o primeiro. Como se fosse o último, como se fosse o único. Quero viver o momento de agora, como se ainda fosse cedo, como se nunca fosse tarde. Conservar o equilíbrio e fortalecer a minha esperança. Quero caminhar na certeza de chegar."

sábado, 2 de abril de 2016

PAUSAR É ATO DE CORAGEM .....www.sabiaspalavras.com

Sair de cena. Dar um tempo. Pedir uma trégua. Recuar.

Em algum momento da nossa vida, precisamos nos reconciliar com a gente. No meu caso, quando preciso deste tempo mais em mim, busco um lugar onde eu possa encontrar um silêncio imutável. Inviolável. Às vezes, compartilho risos, leio um livro, procuro antigas fotografias e isso me basta; às vezes, encontro quando retorno para a casca protetora da minha essência, e me percebo com cuidado.Pausar é preciso. Pausar também é ato de coragem.

Silenciar, diante do tempo – exaustivo e apressado – nosso de cada dia, é uma das tantas formas que temos de dizer ao mundo que o barulho lá fora também cansa. Diariamente somos cobrados: no trabalho, em casa, pelos amigos que nos exigem mais presença. Cumprimos horários e deveres. Tentamos ser a nossa melhor versão no convívio com os outros.

Agradamos, perdoamos, falhamos e novamente falhamos. E falhamos excessivamente conosco. Desacelere. Essa é a regra na minha casa de dentro. Aqui, a norma é que não exista norma alguma.

Assim que deixei a vida tornar pequenos acontecimentos algo singularmente novo, passei a ter uma harmonia mais inteira comigo.

Quer um conselho? Sente o vento, escuta a chuva, aprecia o passarinho que canta na janela do teu quarto. Esteja em sintonia com a calmaria, com a música suave do cotidiano. Repare na presença dos dias que se exibem com delicadeza, longe de reivindicações. Dedique-se mais ao abraço, aos pés descalços, ao passeio sem rota, sem leste. Desaprenda o caminho de volta, erre.

Encante-se com aquela ruazinha tão sem graça que você cruza todos os dias. Deixe-se seduzir pelo inesperado. Recolha-se. Renove-se. Re. Em constância.

Mal sabemos quantas esquinas esperam o nosso olhar

sexta-feira, 18 de março de 2016

Andreza Frasseto

"E se eu te disser que você adoece vibrando o desamor? E se eu te disser que as células do teu corpo vibram um campo de tensão e fuga, alertando seu sistema imune para se defender de uma ameaça, contraindo-se de tal maneira a causar um câncer dentro de seu corpo físico? Pois isso acontece quando você guarda uma mágoa por tempo indeterminado"
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quinta-feira, 17 de março de 2016

Eva Cassidy - Time After Time

Texto por Andreza Frasseto

Aproximou-se daquele lugar frio e tocou seu mármore reluzente.
Era belo, mas...
- Como Deus poderia viver ali assim, tão só?
Depois, oras, ali era muito frio.
Sempre imaginara o colo de Deus quentinho.
Sentou-se em meio aos bancos vazios e reparou na tristeza das imagens espalhadas naquela que chamavam "a casa de Deus".
- Por que não sorriem?
Não fazia sentido.
Uma lágrima brotou de seus olhos tímida, então em minutos, entre soluços, bradou forte e deciso:
- Eu preciso de ti! Vim à tua casa, mas onde estás tu meu Deus?
E ouviu sua voz ressoando no eco do mármore frio que mais lembrava uma tumba, dizendo: eu... eu... eu...
Levantou-se agradecido.
Não era preciso ir tão longe.
Ele está do lado de dentro de todo aquele que crê

A thousand years - Christina Perri (tradução)

terça-feira, 8 de março de 2016

Caio Fernando Abreu

"Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso.
Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura.
Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista.
Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo.
Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez.
Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.

quinta-feira, 3 de março de 2016

A alegria de ter 30 e poucos anos ... Martha Medeiros

Quando tu fazes 30 anos, não dá mais para fingir. É impossível trabalhar num lugar que tu odeias, é impossível namorar quem tu não amas e é impossível não cuidar bem do teu corpo. Depois dos 30, tu estás mais sintonizado com o teu corpo, o teu coração e a tua alma.

Algumas mudanças são difíceis… o teu corpo começa a rejeitar algumas coisas como excesso de café ou ficar bêbado e acordado a noite inteira. O teu coração começa a interessar-se menos por explorar livremente por aí e mais por intensificar algo com quem tu realmente gostas.

A tua essência está mais conectada com os teus verdadeiros desejos. Aos 30, tu paras de enganar tanto as pessoas. E, consequentemente, tu também paras de te enganar. Aos 30, tu começas a perceber quem és e o que queres. Aos 30, tu estás confiante sobre as tuas qualidades, mas também conheces os teus pontos fracos. Aos 30, tu substituis desculpas esfarrapadas por verdades. Aos 30, uma ressaca não é mais uma leve dor de cabeça no domingo de manhã… É tipo o pior dia da tua vida.

Quando eu fiz 30 anos, eu resisti a muitas dessas mudanças. Eu chorei quando o médico me mandou tomar menos café e mais Omeprazol. Eu fiquei indignado quando fiquei bêbado com duas cervejas e ainda me senti morto no dia seguinte. Senti que tinha algo errado comigo por não querer aproveitar a noite de sexta.

Quase 3 anos depois, eu estou apaixonado pelos meus 30 e poucos anos.

Eu faço o que eu quiser das minhas noites de sexta. Geralmente, eu leio um livro ou assisto Netflix. Coloco uma roupa confortável assim que chego em casa, e deito-me quando me apetecer. Se eu saio, faço coisas como ir a uma aula de yoga noturna. Quando eu tinha 24, tu jamais me encontrarias num sítio desses em plena sexta-feira. A não ser que lá estivesse a acontecer uma festinha hipster…

Claro que ainda tomo uma ou outra taça de vinho, mas a minha semana não gira mais em torno de beber. Quando me perguntam se eu quero fazer alguma coisa, eu já imagino um programa ao ar livre ou uma viagem para algum lugar interessante, e não necessariamente beber.

Eu achava que gente que acorda cedo vinha de outro planeta. Lembro-me que uma vez, durante a faculdade, cheguei na casa dos meus pais com um amigo lá pelas 5 da manhã, depois de uma noite fora de casa. Cheguei a tropeçar em mim mesmo, de tão bêbado, e dei de cara com o meu pai. Ele já estava acordado e a amarrar o ténis, pronto para correr. Ainda não cheguei nesse nível de acordar às 5 da manhã, acho que é um hábito que começa lá pelos 50. Mas os meus dias favoritos são os que eu estou na rua logo de manhã, a respirar ar puro e a exercitar-me.

Aos 20, tu queres ser amigo de todo o mundo. Tudo gira em torno de conhecer gente nova para sair. Tem aquilo de “no sábado vai rolar tal coisa”, que quase sempre se resume em 5, 10 ou 20 amigos aleatórios no bar ou na discoteca.

Aos 30, fazer esse tipo de coisas começa a ficar desinteressante. Tu já sabes quais são os teus amigos de verdade. Depois de anos de “vamos marcar alguma coisa”, essas saídas são substituídas por programas mais intimistas. É claro que, de vez em quando, eu topo uma festinha, mas geralmente prefiro conversar com alguém que seja realmente importante para mim, que faça parte da minha vida e que eu gostaria que estivesse no meu casamento – e não alguém que só curte as minhas fotos no Facebook.

É uma delícia cuidar do teu corpo e do teu coração com mais carinho, ser fiel a quem tu és e ao que tu desejas. Inclusive, ficar em casa numa sexta-feira e aproveitar a vida com quem tu realmente queres.

Essa é a alegria de ter 30 e poucos anos.



Leia mais: http://www.sabiaspalavras.com/a-alegria-de-ter-30-e-poucos-anos/#ixzz41pvgAltA

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Cecilia Sfalsin

E é pelas esperas que se refaz um coração... Tudo passa quando a gente se aquieta... tudo se refaz quando a gente acredita.