domingo, 29 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
:(
E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio (...)
domingo, 8 de setembro de 2013
Ainda uma vez adeus -- Gonçalves Dias
I Enfim te vejo! - enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te, Que não cessei de querer-te, Pesar de quanto sofri. Muito penei! Cruas ânsias, Dos teus olhos afastado, Houveram-me acabrunhado A não lembrar-me de ti! II Dum mundo a outro impelido, Derramei os meus lamentos Nas surdas asas dos ventos, Do mar na crespa cerviz! Baldão, ludíbrio da sorte Em terra estranha, entre gente, Que alheios males não sente, Nem se condói do infeliz! III Louco, aflito, a saciar-me D'agravar minha ferida, Tomou-me tédio da vida, Passos da morte senti; Mas quase no passo extremo, No último arcar da esperança, Tu me vieste à lembrança: Quis viver mais e vivi! IV Vivi; pois Deus me guardava Para este lugar e hora! Depois de tanto, senhora, Ver-te e falar-te outra vez; Rever-me em teu rosto amigo, Pensar em quanto hei perdido, E este pranto dolorido Deixar correr a teus pés. V Mas que tens? Não me conheces? De mim afastas teu rosto? Pois tanto pôde o desgosto Transformar o rosto meu? Sei a aflição quanto pode, Sei quanto ela desfigura, E eu não vivi na ventura... Olha-me bem, que sou eu! VI Nenhuma voz me diriges!... Julgas-te acaso ofendida? Deste-me amor, e a vida Que me darias - bem sei; Mas lembrem-te aqueles feros Corações, que se meteram Entre nós; e se venceram, Mal sabes quanto lutei! VII Oh! se lutei!... mas devera Expor-te em pública praça, Como um alvo à populaça, Um alvo aos dictérios seus! Devera, podia acaso Tal sacrifício aceitar-te Para no cabo pagar-te, Meus dias unindo aos teus? VIII Devera, sim; mas pensava, Que de mim t'esquecerias, Que, sem mim, alegres dias T'esperavam; e em favor De minhas preces, contava Que o bom Deus me aceitaria O meu quinhão de alegria Pelo teu, quinhão de dor! IX Que me enganei, ora o vejo; Nadam-te os olhos em pranto, Arfa-te o peito, e no entanto Nem me podes encarar; Erro foi, mas não foi crime, Não te esqueci, eu to juro: Sacrifiquei meu futuro, Vida e glória por te amar! X Tudo, tudo; e na miséria Dum martírio prolongado, Lento, cruel, disfarçado, Que eu nem a ti confiei; "Ela é feliz (me dizia) "Seu descanso é obra minha." Negou-me a sorte mesquinha... Perdoa, que me enganei! XI Tantos encantos me tinham, Tanta ilusão me afagava De noite, quando acordava, De dia em sonhos talvez! Tudo isso agora onde pára? Onde a ilusão dos meus sonhos? Tantos projetos risonhos, Tudo esse engano desfez! XII Enganei-me!... - Horrendo caos Nessas palavras se encerra, Quando do engano, quem erra. Não pode voltar atrás! Amarga irrisão! reflete: Quando eu gozar-te pudera, Mártir quis ser, cuidei qu'era... E um louco fui, nada mais! XIII Louco, julguei adornar-me Com palmas d'alta virtude! Que tinha eu bronco e rude C'o que se chama ideal? O meu eras tu, não outro; Stava em deixar minha vida Correr por ti conduzida, Pura, na ausência do mal. XIV Pensar eu que o teu destino Ligado ao meu, outro fora, Pensar que te vejo agora, Por culpa minha, infeliz; Pensar que a tua ventura Deus ab eterno a fizera, No meu caminho a pusera... E eu! eu fui que a não quis! XV És doutro agora, e pr'a sempre! Eu a mísero desterro Volto, chorando o meu erro, Quase descrendo dos céus! Dói-te de mim, pois me encontras Em tanta miséria posto, Que a expressão deste desgosto Será um crime ante Deus! XVI Dói-te de mim, que t'imploro Perdão, a teus pés curvado; Perdão!... de não ter ousado Viver contente e feliz! Perdão da minha miséria, Da dor que me rala o peito, E se do mal que te hei feito, Também do mal que me fiz! XVII Adeus qu'eu parto, senhora; Negou-me o fado inimigo Passar a vida contigo, Ter sepultura entre os meus; Negou-me nesta hora extrema, Por extrema despedida, Ouvir-te a voz comovida Soluçar um breve Adeus! XVIII Lerás porém algum dia Meus versos d'alma arrancados, D'amargo pranto banhados, Com sangue escritos; - e então Confio que te comovas, Que a minha dor te apiade Que chores, não de saudade, Nem de amor, - de compaixão. |
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Il Divo --- Regresa A Mi (Unbreak My Heart)
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
M.P.G
Não entendo essa vontade masoquista de procurar quem não está nem aí; de ligar para quem não quer ouvir uma voz; de se importar com quem vive criando (e dando) desculpa. É pedir para sofrer a toa não é não? Para de se anular, de ficar por aí mendigando atenção, implorando carinho, amor, afeto ou qualquer pedaço de atitude que seja. Não vale a pena. Não vale o esforço. Não compensa a madrugada em claro. Para. Quem quer faz as coisas acontecerem, não existem desculpas, atrasos ou razões que o impeça de tentar. É simples. E eu sei que lidar com isso dói, mas poxa, ao menos dói de uma vez só e não em doses homeopáticas compradas na farmácia da ausência do amor próprio. Chega. Se limita. Se respeita. Se valoriza. Para de procurar no outro o que te sobra. Para de aceitar migalhas de quem ainda não se encontrou. Para de atropelar. Não existe felicidade em cota gotas ou ela é completa ou não é. E cabe a você lidar com as frustrações que as emoções pequenas proporcionam. Que mania absurda é essa de achar que não vai haver enredo, que não vai haver encaixe. Sempre tem. Mas às vezes a gente precisa viver a felicidade sozinha também. Não adianta preencher uma vaga. Esquece. Não completa. Não soma. Só atrasa, camufla e desgoverna. Não tenha medo de errar, é só atropelando tudo que você vai se encontrar em equilíbrio consigo e com o meio. Errar faz parte do percurso e de quebra é o alicerce seguro para que tudo se ajeite outra vez. Não fuja das suas vontades, não abandone a sua intuição. Viva de acordo com as suas necessidades. O que não pode é viver contando com a esmola afetiva alheia. Se aceita, se faz feliz que todo o resto acontece
Guilherme Ribeiro..
Algumas pessoas me deixam sem eu deixar,
Partem sem deixar um pedaço pra mim
E dói, mas passa como o remédio que passo e arde Prometendo parar de doer,
ou a dor de crescer que me estica
Com a promessa de me fazer ser adulto e a dor disso tudo parar.
Alguns somem e eu nem procuro e nisso eu sou sortudo
Pela arte de não me apegar,
Outras surgem, como a flor em meio a terra,
Como a paz em meio a guerra que surge e vai passar,
Mas é tão bom o tempo delas que oro para que elas permaneçam em seu lugar.
Pessoas são como a gente, gente embora frequentemente a gente finja não ligar,
Mas ligo."
Partem sem deixar um pedaço pra mim
E dói, mas passa como o remédio que passo e arde Prometendo parar de doer,
ou a dor de crescer que me estica
Com a promessa de me fazer ser adulto e a dor disso tudo parar.
Alguns somem e eu nem procuro e nisso eu sou sortudo
Pela arte de não me apegar,
Outras surgem, como a flor em meio a terra,
Como a paz em meio a guerra que surge e vai passar,
Mas é tão bom o tempo delas que oro para que elas permaneçam em seu lugar.
Pessoas são como a gente, gente embora frequentemente a gente finja não ligar,
Mas ligo."
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Queen --- Love Of My Life
Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Victor E Léo - - Na Linha Do Tempo
Encontrar alguém assim
Que se encaixasse bem nos planos
Que um dia fiz pra mim Você e eu...
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