sábado, 27 de julho de 2013

Marcely Pieroni Gastaldi

É tanta bagunça morando aqui dentro e as pessoas aqui fora com aquela mania absurda de proteger. Oi, vamos me deixar andar sozinha um pouco? Juro, eu agradeço a preocupação e a boa vontade em andar por mim, em querer decidir os melhores caminhos. Agradeço mesmo. Mas não precisa. Sabe o que é? Eu sou teimosa demais e não sei lidar com as minhas vontades se eu tiver que seguir as apostas de alguém.Eu preciso seguir sozinha. Sério. Não ligo para a sua experiência em palpitar, eu quero chegar lá sozinha e descobrir se vale a pena ou não. Sou desconfiada e tão otimista que aposto que mesmo tropeçando eu vou trazer uma lembrança bonita. Eu costumo viver a felicidade instantânea, aquela singela que às vezes representa um sorriso de alguém especial ou aquela pontinha de fé que se renova quando descubro o quanto sou capaz. A verdade é que preciso trilhar este caminho solta, podendo errar e acertar. Não quero algo premeditado, ou estabelecido. Quero sair por aí vendo o que posso transformar. Por isso, poupe o esforço e me deixa ir. Se eu cair eu assumo o risco. Mas me permita descobrir. 

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