sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Por : Marcely Pieroni Gastaldi

Você foi, não é mais. Acabou, lembra ? A vida saiu do eixo, o chão desapareceu diante dos pés por alguns segundos e a solidão embalou algumas noites mal dormidas que decorreram naquela semana. Mas passou. Não dá para sofrer a vida inteira por uma história que foi finalizada com ou sem o meu consentimento. Quando deixa de fazer bem, deixa de tranquilizar, de equilibrar e para desmoronar tudo de forma ríspida e inesperada é coisa de dois segundos. Não há bom momento que sustente uma relação prolongada pelo medo de descobrir como as coisas seriam ali fora se não houvesse o seu abraço para me proteger ou a sua mãe para me segurar diante de um tropeço. As coisas ficam ainda mais desgastadas quando a gente martela em permanecer numa história que se rompeu logo ali atrás e ainda assim ninguém percebeu. Fachadas não ilustram gargalhadas, ostentar um amor que não existe mais é triste e altamente deprimente. Você vive cumprindo códigos e etiqueta para impressionar quem ainda acredita que o ‘feitos um para o outro’ ainda impera. Uma pena. O medo de seguir adiante é inevitável quando se tem na estrada o mesmo pedaço de chão. Mas acredite, melhora quando você toma uma atitude e coloca um basta naquele sofrimento que só te puxa pro chão.

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